sexta-feira, 31 de outubro de 2008


CLASSE ARACNIDEO:

Esta classe é a de maior sucesso do grupo dos artrópodes quelicerados (gr. arakhne = aranha), com muito poucas excepções (como o género Limulus, cerca de 10% dos ácaros e uma espécie de aranha) é exclusivamente composta por animais terrestres, embora com ascendência em formas aquáticas.Os seus membros mais conhecidos são as aranhas e os escorpiões mas os mais numerosos são, sem dúvida, as carraças e os ácaros.Pensa-se que deverão ter sido os primeiros do filo a colonizar o meio terrestre, pelo que as suas características mais distintivas estão relacionadas com a adaptação ao meio seco.CaracterizaçãoNos aracnídeos o corpo divide-se em cefalotórax (que resulta da fusão da cabeça e do tórax) e abdómen. Estas duas partes do corpo do animal estão frequentemente unidas por um pedúnculo estreito. Não apresentam antenas.Apenas o cefalotórax apresenta apêndices (6 pares):quelíceras - correspondem aos apêndices do primeiro segmento e são estruturas em forma de gancho ou tenaz, servem para capturar a presa e apresentam frequentemente glândulas de veneno associadas;pedipalpos - correspondem ao segundo segmento e são apêndices manipuladores, tanto podendo ser semelhantes a apêndices locomotores como apresentar garras (escorpiões, por exemplo);4 pares de patas - na grande maioria das espécies são apêndices locomotores mas o primeiro par pode ser longo e com uma função sensorial.O abdómen pode ser dividido curto e largo ou apresentar uma extensão semelhante a uma cauda.A grande maioria é predadora e captura as presas com a ajuda das quelíceras e/ou dos pedipalpos e injectando veneno. O veneno, além de paralisar a presa, inicia a sua digestão, transformando a presa numa pasta ou líquido. Os aracnídeos não apresentam mandíbulas, pelo que apenas podem ingerir pequenos pedaços ou alimentos líquidos. Existem igualmente espécies parasitas, como as carraças, mas cuja alimentação continua a ser líquida (sangue).Os escorpiões digerem parcialmente pequenos pedaços do corpo da presa numa câmara anterior à boca. Nestes animais a cauda apresenta um aguilhão associado a uma glândula de veneno, utilizada para paralisar a presa que depois é morta com os grandes pedipalpos. Este veneno da cauda do escorpião tem como principal função a defesa, não a caça.A excreção é realizada por tubos de Malpighi ou por glândulas coxais.O sistema nervoso é centralizado, apresentando um grande cérebro dorsal, o que permite entender os padrões comportamentais complexos, nomeadamente a construção de ninhos e teias, corte e cuidado com a prole.Muitos aracnídeos são nocturnos, mas a maioria é diurna e tem visão e tacto muito apurados. É frequente apresentarem quatro pares de olhos compostos (aranhas).A respiração é realizada por “pulmões” em forma de folha – filotraqueias -, que não são mais que invaginações pregueadas da parede ventral do abdómen, formando uma série de lamelas. O ar entra por uma abertura ventral no abdómen e circula entre as lamelas vascularizadas, onde se realizam as trocas gasosas. Outras espécies respiram através das tradicionais traqueias, como os insectos.Interessante á única espécie de aranha que vive permanentemente debaixo de água (excepto para recolher ar e mudar de exosqueleto). Na realidade estas aranhas respiram ar como as restantes, pois dependem de uma bolsa formada por uma pequena teia e dos pêlos do abdómen, que recolhem o ar atmosférico e o armazenam.Assim, estas pequenas aranhas (5 mm de comprimento em média) levam as presas para o interior dessa bolha de ar para as consumirem, bem como aí colocam os seus ovos.As aranhas possuem no abdómen, ventralmente, glândulas sericígenas que segregam uma proteína elástica e extremamente resistente que endurece ao passar por expansões móveis do tegumento designadas fiadeiras. Os filamentos proteicos são enrolados como uma corda pelas fiadeiras, formando fios pegajosos com que tecem as teias. Os fios são depois esticados ou enrolados com as patas, dependendo do uso que irão ter.Os filamentos de teia são cerca de 5 vezes mais fortes que aço do mesmo diâmetro e podem ser esticados até 4 vezes o seu comprimento inicial, sem partirem. Estudos revelaram que quanto mais fortemente a aranha puxar o fio, enquanto este se forma, mais forte este será depois de endurecido.As teias são igualmente resistentes à água, como se pode comprovar pelo modo com gotículas se forma sobre os filamentos após uma chuvada e não partem com temperaturas até -40ºC.As técnicas de construção de teias são complexas e variadas. Algumas espécies de aranhas tropicais constroem teias tão grandes e fortes que podem capturar pequenas aves, enquanto outras usam pequenas teias que transportam com as patas e lançam sobre a presa. Algumas espécies de aranhas sociais, constroem uma gigantesca teia em comum, cobrindo por vezes árvores inteiras, apesar destes aracnídeos não ultrapassarem alguns milímetros de comprimento.Todas estas teias têm em comum o facto de serem, basicamente, uma estrutura de círculos concêntricos de filamentos pegajosos, apoiados sobre raios formados por filamentos não pegajosos. Esta estrutura permite que a aranha caminhe sobre a teia sem ficar, ela própria, presa na teia.A aranha permanece no centro da teia, com as patas pousadas sobre os filamentos radiais, recebendo vibrações da armadilha. Quando essas vibrações lhe indicam que existe uma presa capturada, a aranha desloca-se velozmente, correndo, novamente o risco de ficar presa na sua própria teia. Aqui entram em acção as suas patas, equipadas com uma espécie de "pêlos", que soltam a extremidade da pata da teia quando esta se desloca.As teias são usadas não só para a captura de alimento mas também para formar casulos onde muitas aranhas colocam os ovos. Essa parece ter sido mesmo a função inicial da produção destes filamentos. Actualmente apenas cerca de um terço das espécies de aranhas capturam as presas com teias, emboras todas (e mesmo alguns escorpiões) produzam casulos para os ovos com esses filamentos.Dado que os filamentos deixam de ser pegajosos após cerca de 24 horas, muitas aranhas comem parte da teia e recostroem a zona danificada. Os grãos de pólen e outras partículas presas na teia velha fornecerão igualmente nutrientes extra.A reprodução é sexuada, com dimorfismo sexual, sendo o macho muito menor que a fêmea. Este transfere o esperma para o interior do corpo da fêmea num espermatóforo, usando para isso os pedipalpos, quelíceras ou mesmo apêndices locomotores.A fecundação é, portanto, interna e os ovos são frequentemente mantidos no interior do corpo da fêmea ou cobertos com invólucros protectores. Em muitas espécies de escorpião os ovos eclodem logo que são expulsos. As mães escorpião transportam a sua prole sobre o dorso para as protegerem.Os estádios larvares ocorrem no interior do ovo. Muitas espécies apresentam cuidados com a prole.Fonte: curlygirl.naturlink.ptCLASSE ARACNIDEAAracnídeo é qualquer organismo da classe Arachnida do filo dos Artrópodes que inclui aranhas, carrapato e escorpiões, compreendendo mais de 60.000 espécies. O nome desta classe tem origem na figura da mitologia grega Arachne. Quase todas as espécies são animais terrestres.CaracterísticasO seu corpo divide-se em duas partes ou tagmata:prossoma (2) - a cabeça ou cefalotórax, que pode estar coberta por uma carapaça e contém os órgãos dos sentidos, a boca com os seus apêndices: as quelíceras; os pedipalpos; e ainda as patas (1), que são número de 8; e opistossoma (3) - o abdómen, que pode ou não ser segmentado e onde se encontram as fieiras que produzem a seda para a construção da teia de aranha. Em algumas espécies, os pedipalpos estão transformados em órgãos dos sentidos, noutras servem para capturar as presas e noutras ainda como orgãos da reprodução. Nos solpugídeos os pedipalpos são semelhantes às patas, fazendo parecer que têm cinco pares. As larvas dos ácaros têm apenas 6 patas - o último par só se forma na fase de ninfa.Os aracnídeos respiram por traqueias, embora em algumas espécies mais pequenas a respiração seja cutânea. Algumas espécies possuem pulmões folhosos.Os animais desta classe são geralmente carnívoros e algumas espécies possuem glândulas de veneno com o qual matam as suas presas. Algumas espécies são parasitas.Os aracnídeos são dióicos e reproduzem-se por fecundação interna, e produzem ovos, donde saem indivíduos imaturos, mas semelhantes aos progenitores (não passam por metamorfoses).Fonte: pt.wikipedia.orgCLASSE ARACNIDEAEste é o grupo de aranhas, escorpiões, ácaros e carrapatos, entre outros. De acordo com o registro fóssil, as formas primitivas eram aquáticas. Os representantes atuais, entretanto, ocupam principalmente o ambiente terrestre, sendo mais comuns em regiões quentes e secas. A grande maioria dos membros do grupo têm tamanho reduzido. As aranhas, por exemplo, costumam medir menos de 25 milímetros de comprimento (as espécies avantajadas são poucas) e muitos ácaros não têm mais que 0,5 milímetro de comprimento. É um grupo que desperta curiosidade e também temor, embora, na maioria das vezes, infundado. Isso ocorre porque alguns membros do grupo apresentam estruturas de inoculação de veneno, utilizado na captura de pequenas presas, sobretudo insetos, o que se constitui um benefício para o homem. Entretanto, algumas aranhas e escorpiões podem eventualmente atacar o homem, causando problemas sérios com o seu veneno potente. Existem ácaros que atacam plantas, prejudicando a agricultura, além de parasitarem o homem ou transmitir-lhe doenças. Chama muito a atenção o fato de aranhas e outros aracnídeos produzirem, em glândulas especiais, fios de seda que são usados para a construção de ninhos e abrigos, como as conhecidas teias.AranhasAs aranhas vivem em habitáts variados e são os aracnídeos mais abundantes, com cerca de 32 mil espécies descritas. Variam em tamanho desde espécies diminutas, com menos de 0,5 milímetro de comprimento até as grandes tarântulas e caranguejeiras, que, só no corpo, descontando-se as patas, chegam a 9 centímetros de comprimento. Algumas espécies de tarântulas da América do Sul alcançam cerca de 25 centímetros com as patas distendidas. Seu corpo consiste de um cefalotórax (cabeça fundida ao tórax), coberto dorsalmente por uma carapaça sólida, e um abdome, unidos por um pedículo delgado. No cefalotórax, geralmente existem oito olhos simples na região anterior, e pares de apêndices articulados. O par mais anterior é o de quelíceras, usadas na captura de alimento. Cada uma apresenta um acúleo em forma de garra onde se abre o ducto de uma glândula de veneno situada no cefalotórax. O segundo é o par de pedipalpos, que são curtos e usados no esmagamento do alimento, mas, em machos, podem atuar como estruturas copulatórias. Servem também como estruturas de percepção tátil. Os quatro pares restantes são patas locomotoras. Não há antenas. As aberturas corporais, com exceção da boca, são abdominais e ventrais, com o destaque para a abertura genital, as aberturas respiratórias, as fiandeiras por onde saem os fios de seda para a construção da teia, e o ânus.Morfologia e anatomia de uma aranha (fêmea).

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